Pai Celeste, Criador Fonte eterna de Bondade Auxilia-nos Senhor A conquistar a Verdade Abençoa o nosso esforço Para o Teu reino atingir Dá-nos Pai a luz que aclara Os caminhos do porvir És a Glória deste mundo És a Paz e a Esperança És a Luz que não se apaga És o Amor que não se cansa Dá-nos forças para sermos Os arautos do Teu Amor Testemunhos verdadeiros do Evangelho Redentor Testemunhos verdadeiros do Evangelho Redentor | |||||
***Um espaço de reflexão e pensamentos positivos sem preconceitos,com um livre pensar***
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
*HINO APRENDIZES DO EVANGELHO*
*BRILHE VOSSA LUZ*
"Corre, incessantemente, o caudaloso rio da vida...
Iniciam-se viagens longas, embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e prantos de despedida.
Viajores partem, viajores tornam.
Como é difícil atingir o porto da renovação!
Quase sempre, a imprevidência e a inquietude precipitam-se nas profundezas sombrias!...
Para vencer a jornada laboriosa, é preciso aprender com Alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os domínios, não era geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade, não era legislador e iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé viva, não era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico e limpou leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva, não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana, não era cientista e foi o sábio dos sábios, não era escritor e deixou ao Planeta o maior dos livros, não era advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um por suas obras, não era guerreiro e continua conquistando as almas há vinte séculos, não era químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior, não era físico e edificou o equilíbrio na Terra, não era astrônomo e desvendou os mundos novos da imensidade, enriquecendo de luz o porvir humano, não era escultor e modelou corações, convertendo-os em poemas vivos de bondade e esperança...
Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo Certo, humilde na manjedoura, devotado no amor aos infelizes, sublime em todas as lições, forte, otimista e fiel ao Supremo Senhor até a cruz.
Bem aventurados os seus discípulos sinceros, que se transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor!
Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das nações, vigorosa é a inteligência das criaturas, maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais cultos, entretanto, sem Cristo, a grandeza humana pode não passar de relâmpago, dentro da noite espessa.
"Brilhe a vossa luz", disse o Mestre Inesquecível.
Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração.
Não importa seja essa lâmpada pequenina.
A humilde chama da vela distante é irmã da claridade radiosa da estrela.
É indispensável, porém, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa jornada sobre abismos, até a vitória final no porto da grande libertação." (Apostilas da Vida, 1, IDE)
Iniciam-se viagens longas, embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e prantos de despedida.
Viajores partem, viajores tornam.
Como é difícil atingir o porto da renovação!
Quase sempre, a imprevidência e a inquietude precipitam-se nas profundezas sombrias!...
Para vencer a jornada laboriosa, é preciso aprender com Alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os domínios, não era geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade, não era legislador e iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé viva, não era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico e limpou leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva, não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana, não era cientista e foi o sábio dos sábios, não era escritor e deixou ao Planeta o maior dos livros, não era advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um por suas obras, não era guerreiro e continua conquistando as almas há vinte séculos, não era químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior, não era físico e edificou o equilíbrio na Terra, não era astrônomo e desvendou os mundos novos da imensidade, enriquecendo de luz o porvir humano, não era escultor e modelou corações, convertendo-os em poemas vivos de bondade e esperança...
Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo Certo, humilde na manjedoura, devotado no amor aos infelizes, sublime em todas as lições, forte, otimista e fiel ao Supremo Senhor até a cruz.
Bem aventurados os seus discípulos sinceros, que se transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor!
Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das nações, vigorosa é a inteligência das criaturas, maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais cultos, entretanto, sem Cristo, a grandeza humana pode não passar de relâmpago, dentro da noite espessa.
"Brilhe a vossa luz", disse o Mestre Inesquecível.
Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração.
Não importa seja essa lâmpada pequenina.
A humilde chama da vela distante é irmã da claridade radiosa da estrela.
É indispensável, porém, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa jornada sobre abismos, até a vitória final no porto da grande libertação." (Apostilas da Vida, 1, IDE)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
**Inspiração do Natal**
Ouves a música do Natal e sentes que o coração se te transforma numa concha de alegrias e lágrimas.
É a luz do passado que te retoma o caminho e, com ela, reencontrarás Jesus na tela das emoções mais íntimas.
"Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra ... "
Diante de cada nota da inolvidável melodia, tomas ao regaço do lar, pelos prodígios da memória, revendo particularmente os que te amaram, com quem não podes trocar, de imediato, o abraço do carinho aconchegante ...
Aqui, neste recanto do pensamento, escutas as orações maternas que te falavam de Deus; ali, reconstituis a imagem de teu pai, apontando-te no firmamento a seara rutilante dos astros; além regressas ao convívio de professores inesquecíveis, que te abençoaram a infância; e, mais além ainda, contemplas, de novo, afeições diletas que as provas e dificuldades do cotidiano não te arredaram da alma ...
O Amor refulge em ponto sempre mais alto, na trilha das horas, e Jesus nos reaparece, a pedir que também nos amemos, a começar daqueles que nos rodeiam.
Não te detenhas! ...
Não te detenhas! ...
Reparte não apenas a mesa farta que te emoldura o júbilo festivo, mas oferece igualmente a ternura que te extravasa do sentimento. Se alguém te feriu, perdoa ... E, se feriste a alguém, cobre o gesto impensado com a luz da humildade que te fará recuperar o apreço de teus irmãos.
Divide o agasalho que te sobre, ante as necessidades do corpo, no entanto, esparge a compreensão além dos limites de tuas próprias conveniências, quanto se te faças possível, estende auxílio e coragem aos companheiros caídos nas sombras da perturbação ou da culpa.
Natal, é Jesus volvendo a nós, batendo-nos à porta da alma, a fim de que volvamos também a Ele ...
Natal, é Jesus volvendo a nós, batendo-nos à porta da alma, a fim de que volvamos também a Ele ...
Descerremos o coração para que o Senhor nasça na palha singela da nossa esperança de paz e renovação. E, enquanto a vida imortal brilha sobre nós, à feição da estrela divina, dentro da noite inesquecível, seja cada um de nós, de uns para com os outros, no Natal e em todos os dias, a presença do amor e o amparo da benção.
Meimei
por Francisco Cândido Xavier
em Antologia Mediúnica do Natal.
por Francisco Cândido Xavier
em Antologia Mediúnica do Natal.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
*Recomeçar*
"Depois de grande esforço para solucionar esse ou aquele problema, não se agite se outro problema aparecer requisitando-lhe novo esforço, porque Deus renovará tuas forças para recomeçar..."
André luiz
domingo, 13 de novembro de 2011
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o . A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
Nelson Mandela
Nelson Mandela
Ser feliz
"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Fernando PessoaAlague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"
Fácil
"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!
Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Fernando PessoaDifícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!
Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O AMOR
O AMOR é substancia criadora e mantenedora do Universo, constituído por essênia divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existênia orgânica, o AMOR é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente - de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustação.
Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo, ideal, hamrônio, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reune as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimentando o corpo e dulcificando o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do AMOR pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fulgaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e dever ser vencidos.
Somente o AMOR real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresenem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções - a necessidade de ser amado, caracterizam o estagio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não posse, a não dependência, não exigênia, são benesses do AMOR pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, se alterem as manifestações da afetitividade do ser amado, o AMOR permanece libertador, confiante, indestrutivel.
Nunca se impõe porque é espontaneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jubilos e paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradavel, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...
O AMOR não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre porque vive no intimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O AMOR DEVE SER SEMPRE O PONTO DE PARTIDA DE TODAS AS ASPIRAÇÕES E A ETAPA FINAL DE TODOS OS ANELOS HUMANOS
Joanna de AngelisÉ um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existênia orgânica, o AMOR é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente - de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustação.
Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo, ideal, hamrônio, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reune as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimentando o corpo e dulcificando o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do AMOR pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fulgaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e dever ser vencidos.
Somente o AMOR real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresenem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções - a necessidade de ser amado, caracterizam o estagio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não posse, a não dependência, não exigênia, são benesses do AMOR pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, se alterem as manifestações da afetitividade do ser amado, o AMOR permanece libertador, confiante, indestrutivel.
Nunca se impõe porque é espontaneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jubilos e paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradavel, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...
O AMOR não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre porque vive no intimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O AMOR DEVE SER SEMPRE O PONTO DE PARTIDA DE TODAS AS ASPIRAÇÕES E A ETAPA FINAL DE TODOS OS ANELOS HUMANOS
domingo, 9 de outubro de 2011
**AO LEVANTAR-SE**
Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.
Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.
Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier
sábado, 8 de outubro de 2011
***SEU RICO***
Vive em Pirenópolis, interior de Goiás, um homem já
bastante idoso, conhecido como seu Rico. Desde que se
conhece por gente, seu Rico pensa diferente, como costuma
dizer quem o conhece.
Sua filosofia, isto é, sua idéia, como ele diz, é bem
simples. Por exemplo, quando alguém se queixa de que tudo
está difícil, complicado, sua explicação é mais ou
menos assim: “Oi meu fio, este mundo tem muita coisa boa e
muita coisa bonita. Um jardineiro num precisa gostá de rosa
pra cuidá de rosa? Intão, pra vim pra este mundo a gente,
precisa gosta deste mundo. Se ocê veio preste mundo e num
gosta dele, intão pro que veio?”
E quando a gente concorda que este mundo tem muitas
belezas, como as flores, os pássaros, as crianças, ele
retruca: “Quar o que! Num é só isso que o mundo tem de
bonito. Quando a gente tem vontade de cantá, intão a gente
canta; quando a gente tem vontade de dançá, intão a gente
dança; quando tem argúem que tá querendo oivi uma
história e agente tá querendo contá, intão a gente
conta. I quando a comida tá boa, intão a gente come” -
diz ele rindo. “Isso é que é a belezura da vida, uai!”
– encerra;
E quando alguma moça casada vem se queixar que arruma a
casa, cuida da roupa, faz comida, tudo com muito carinho, e
parece que o marido não vê o que ela faz, não liga para
nada, sua orientação é mais ou menos assim: “Uai! Mai
se ele num liga, intão pru que ocê faiz as coisa pensando
nele? Faiz assim: dispois que ocê arruma o quarto e ele
tivé bem bonito, ocê faiz como quem vai sai, para na porta
do quarto, oia pra tráis, oia tudo bonito, bem arrumadinho,
que ocê arrumô, e tira uma fotrografia com os óio. Quando
ocê fizé uma comida bem boa, ocê arruma a mesa, bem
direitinho, fica de longe, despois tira uma fotrografia dela
com os óio, senta e come. Faiz de conta de ocê preparou um
banquete procê. Quando o marido quisé oia, ele que oie!”
E assim, cantando quando tem vontade, dançando quando tem
vontade, contando histórias quando tem vontade, fazendo as
coisas de forma a lhe darem prazer, seu Rico vai levando sua
vidinha já bastante alongada, mas com muita disposição,
saúde e bom papo, como ele mermo diz.
Fiquei até tentado a perguntar seu nome verdadeiro e
porque as pessoas o chamavam de seu Rico, mas não tive
coragem. Vocês acham que precisava?Dorival (CASA DE LUCAS)
bastante idoso, conhecido como seu Rico. Desde que se
conhece por gente, seu Rico pensa diferente, como costuma
dizer quem o conhece.
Sua filosofia, isto é, sua idéia, como ele diz, é bem
simples. Por exemplo, quando alguém se queixa de que tudo
está difícil, complicado, sua explicação é mais ou
menos assim: “Oi meu fio, este mundo tem muita coisa boa e
muita coisa bonita. Um jardineiro num precisa gostá de rosa
pra cuidá de rosa? Intão, pra vim pra este mundo a gente,
precisa gosta deste mundo. Se ocê veio preste mundo e num
gosta dele, intão pro que veio?”
E quando a gente concorda que este mundo tem muitas
belezas, como as flores, os pássaros, as crianças, ele
retruca: “Quar o que! Num é só isso que o mundo tem de
bonito. Quando a gente tem vontade de cantá, intão a gente
canta; quando a gente tem vontade de dançá, intão a gente
dança; quando tem argúem que tá querendo oivi uma
história e agente tá querendo contá, intão a gente
conta. I quando a comida tá boa, intão a gente come” -
diz ele rindo. “Isso é que é a belezura da vida, uai!”
– encerra;
E quando alguma moça casada vem se queixar que arruma a
casa, cuida da roupa, faz comida, tudo com muito carinho, e
parece que o marido não vê o que ela faz, não liga para
nada, sua orientação é mais ou menos assim: “Uai! Mai
se ele num liga, intão pru que ocê faiz as coisa pensando
nele? Faiz assim: dispois que ocê arruma o quarto e ele
tivé bem bonito, ocê faiz como quem vai sai, para na porta
do quarto, oia pra tráis, oia tudo bonito, bem arrumadinho,
que ocê arrumô, e tira uma fotrografia com os óio. Quando
ocê fizé uma comida bem boa, ocê arruma a mesa, bem
direitinho, fica de longe, despois tira uma fotrografia dela
com os óio, senta e come. Faiz de conta de ocê preparou um
banquete procê. Quando o marido quisé oia, ele que oie!”
E assim, cantando quando tem vontade, dançando quando tem
vontade, contando histórias quando tem vontade, fazendo as
coisas de forma a lhe darem prazer, seu Rico vai levando sua
vidinha já bastante alongada, mas com muita disposição,
saúde e bom papo, como ele mermo diz.
Fiquei até tentado a perguntar seu nome verdadeiro e
porque as pessoas o chamavam de seu Rico, mas não tive
coragem. Vocês acham que precisava?Dorival (CASA DE LUCAS)
sábado, 17 de setembro de 2011
**Aprendi**
Aprendi...
“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
William Shakespeare“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
*Dúvidas*
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
**A ALMA**
""A alma é invisível, um anjo é invisível, o vento é invisível, o pensamento é invisível, e, no entanto, com delicadeza, se pode enxergar a alma, se pode adivinhar o anjo, se pode sentir o vento, se pode mudar o mundo com alguns pensamentos.""
Cora Coralina.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
E S Q U E C E
Auta de Souza
Auta de Souza
Repara a terra pobre, humilde e boa,
Enlameada ao temporal violento...
A golpes rudes de granizo e vento,
Olvida em paz a injúria que a magoa.
Enlameada ao temporal violento...
A golpes rudes de granizo e vento,
Olvida em paz a injúria que a magoa.
Depois, a vida tece-lhe a coroa
De pétalas luzindo ao firmamento...
E, feliz ante o mundo desatento,
Mais se embeleza quanto mais perdoa.
De pétalas luzindo ao firmamento...
E, feliz ante o mundo desatento,
Mais se embeleza quanto mais perdoa.
Assim também, esquece o lodo e a ofensa.
Que a tormenta de trevas te não vença
A nobreza dos sonhos redentores!...
Que a tormenta de trevas te não vença
A nobreza dos sonhos redentores!...
Seja o perdão o apoio a que te arrimes,
E desabrocharás em dons sublimes
Como a terra insultada ri-se, em flores.
E desabrocharás em dons sublimes
Como a terra insultada ri-se, em flores.
(Do livro "Auta de Souza", Francisco C. Xavier
sábado, 16 de julho de 2011
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