sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pergaminho número IX Og Mandino

Meus sonhos são insignificantes, meus planos são poeira,
> meus objetivos são impossíveis. Todos nada valem, a não
> ser se forem seguidos por ação.
>
> Agirei agora.
> Jamais existiu mapa, por mais cuidadosamente executado em
> detalhes e escala, que elevasse seu possuidor um só
> centímetro do chão. Jamais houve uma lei, por mais
> absolutamente justa e honesta que fosse, que impedisse um
> crime. Jamais houve um pergaminho, mesmo como este que agora
> tenho nas mãos, que ganhasse um só tostão ou produzisse
> uma única palavra de aclamação. Somente a ação
> transforma o mapa, o papel, este pergaminho, meus sonhos,
> meus planos, meus objetivos, em força viva. A ação é o
> alimento, é a bebida vital, que nutrirá o meu êxito.
>
> Agirei agora.
> Minha procrastinação, que me atrasa, nasceu do medo, e
> agora reconheço  este segredo tirado das profundezas de
> todos os corações corajosos. Agora sei que para vencer o
> medo devo sempre agir sem hesitação e as hesitações do
> meu coração desaparecerão. Agora sei que a ação reduz o
> leão do terror à formiga da insignificância.
>
> Agirei agora.
> De hoje em diante, relembrarei a lição do vaga-lume, que
> somente acende sua luz quando voa, apenas quando está em
> ação. Tornar-me-ei um vaga-lume e, mesmo durante do dia,
> meu fulgor será visto, apesar do sol. Que os outros sejam
> como borboletas que alisam suas asas, mas dependem da
> caridade de uma flor para viver. Serei como o vaga-lume e
> minha luz iluminará o mundo.
>
> Agirei agora.
> Não evitarei as tarefas de hoje e não as deixarei para
> amanhã, pois sei que o amanhã jamais chega. Deixe-me agir
> agora, mesmo que minhas ações possam não trazer
> felicidade ou êxito, pois é melhor agir e fracassar do que
> não agir e frustrar-me. A felicidade, em verdade, pode não
> ser o fruto colhido pela minha ação, mas sem ação todo
> fruto apodrecerá no pé.
>
> Agirei agora.
> Agirei agora. Agirei agora. Agirei agora. De hoje em
> diante, repetirei estas palavras sempre e sempre, cada hora,
> cada dia, até que elas se tornem um hábito como minha
> respiração e as ações que se seguirem tornem-se tão
> instintivas como o piscar de meus olhos. Com estas palavras
> posso condicionar minha mente a executar tudo que seja
> necessário ao meu êxito. Com estas palavras posso
> condicioná-la e enfrentar todos os desafios que o fracasso
> evita.
>
> Agirei agora.
> Repetirei estas palavras sempre e sempre. Ao acordar, eu as
> pronunciarei e pularei da cama, enquanto o fracasso dorme um
> pouco mais.
>
> Agirei agora.
> Ao entrar na feira, eu as repetirei e imediatamente
> confrontarei a primeira possibilidade, enquanto o fracasso
> pondera, ainda, sobre a possibilidade de ocorrer um malogro.
>
> Agirei agora.
> Ao me defrontar com uma portar fechada, eu as pronunciarei
> e baterei, enquanto o fracasso espera lá fora, com medo e
> em agitação. Ao me defrontar com a tentação de fazer
> algo que sei não ser certo, eu as pronunciarei e agirei
> imediatamente para afastar-me da maldade.
>
> Agirei agora.
> Ao ser tentado a desistir e recomeçar amanhã, eu as
> pronunciarei e, imediatamente agirei para consumar outra
> venda ainda hoje.
>
> Agirei agora.
> Apenas a ação determina meu valor na feira e, para
> multiplicar meu valor, multiplicarei minhas ações. Andarei
> por onde o fracasso teme andar. Trabalharei enquanto o
> fracasso procura descanso. Conversarei enquanto o fracasso
> permanece calado. Visitarei dez que podem comprar minhas
> mercadorias, enquanto o fracasso faz grandiosos planos para
> visitar apenas um. Direi que está tudo consumado, antes que
> o fracasso possa dizer que é tarde de mais.
>
> Agirei agora.
> Pois o agora é tudo que tenho. O amanhã é o dia
> reservado para o trabalho de preguiçoso. E eu não sou
> preguiçoso. O amanhã é o dia em que o mau se tornará
> bom. E eu não sou mau. O amanhã é o dia em que o fraco se
> tornará forte. E eu não sou fraco. O amanhã é o dia em
> que o fracasso terá êxito. E eu não sou um fracasso.
>
> Agirei agora.
> Quando o leão está faminto, ele come. Quando a águia tem
> sede, ela bebe. Se não agem, ambos correrão perigo, e eles
> sabem disso. Sinto fome de êxito. Sinto sede de felicidade
> e paz de espírito. Agirei para não correr o perigo de uma
> vida de fracassos, de misérias e de noites mal-dormidas. Eu
> ordenarei e obedecerei às minhas próprias ordens.
>
> Agirei agora.
> O êxito não esperará. Se eu retardo, ele se compromete
> com outro e eu o perco para sempre.
> Esta é a hora. Este é o lugar. Eu sou a pessoa certa. Eu
> sou o escolhido.
> Eu agirei agora.

> Og Mandino, “O maior vendedor do mundo”, Editora Record

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