domingo, 30 de janeiro de 2011


"Só conheço uma liberdade, e essa é a liberdade do pensamento".
Antoine de Saint-Exupéry

**Saudarei este dia com amor no coração.** Og Mandino

Pois este é o maior segredo do êxito em todas as aventuras. Os
músculos podem partir um escudo e até destruir a vida, mas apenas os
poderes invisíveis do amor podem abrir os corações dos homens, e até
dominar esta arte não serei mais que um mascate na feira. Farei do
amor minha maior arma e ninguém que a enfrente poderá defender-se
de sua força.

Podem opor-se ao meu raciocínio, desconfiar de meu discurso;
podem desaprovar meus trajes; podem rejeitar meu rosto; e podem até
suspeitar de meus negócios; contudo, meu amor enternecerá todos os
corações, comparável ao Sol cujos raios suavizam o mais frio barro.
Saudarei este dia com amor no coração.

E como o farei?
De hoje em diante olharei todas as coisas com
amor e renascerei. Amarei o Sol porque aquece os meus ossos; não
obstante, amarei a chuva porque purifica meu espírito. Amarei a luz
porque me mostra o caminho; não obstante, amarei a escuridão porque
me faz ver as estrelas. Eu receberei a felicidade porque ela engrandece
o meu coração; não obstante, tolerarei a tristeza porque abre a minha
alma. Aceitarei prêmios porque são minhas recompensas; não obstante,
receberei de bom grado os obstáculos, porque eles são meu desafio.
Saudarei este dia com amor no coração.

E como falarei?
Enaltecerei meus inimigos e eles se tornarão
amigos. Cavarei fundo, buscando razões para aplaudir; jamais arranjarei
justificativas para maldizer. Quando tentado a criticar, morderei a língua;
quando me decidir a elogiar alguém, falarei alto acima dos tetos.
Não é assim que os pássaros, o vento, o mar e toda a natureza
falam com a música de louvor pelo seu criador? Não posso conversar
no mesmo tom com seus filhos? De hoje em diante relembrarei este
segredo e mudarei minha vida.

Saudarei este dia com amor no coração.

E como agirei?
Amarei todos os comportamentos dos homens,
pois cada um tem qualidades para ser admirado, mesmo se estiverem
ocultas. Com amor derrubarei o muro da suspeita e ódio que construíram
em volta dos corações e, em seu lugar, construirei pontes para que meu
amor possa entrar em suas almas.
Amarei as ambições, pois elas podem inspirar-me; amarei os
fracassos, pois eles podem ensinar-me. Amarei os reis, pois eles são
apenas humanos; amarei os humildes, pois eles são filhos de Deus.
Amarei os ricos, pois eles são, não obstante, solitários; amarei os pobres,
pois eles são muitos. Amarei os jovens, pela fé que têm; amarei os
velhos, pela sabedoria que partilham. Amarei os formosos, por seu olhar
de tristeza; amarei os feios, por suas almas de paz.
Saudarei este dia com amor no coração.

Mas como reagirei às reações dos outros?
Com amor. Pois, sendo
a minha arma para abrir os corações dos homens, o amor é também o
meu escudo para repelir as setas do ódio e as lanças da ira. A adversidade
e o desencorajamento se chocarão contra meu novo escudo e se tornarão
como as chuvas mais brandas. Meu escudo me protegerá na feira e me
sustentará quando sozinho. Ele me reanimará em momentos de
desespero e, contudo, me acalmará na exultação. Tornar-me-ei mais
forte e mais protegido usando-o até o dia em que ele seja parte de mim,
e andarei desembaraçado entre todos os comportamentos dos homens,
e meu nome se erguera alto na pirâmide da vida.

Saudarei este dia com amor no coração.

E como enfrentarei cada um que encontrar?

De apenas um modo. Em silêncio, e, para mim mesmo, dir-lheei:
“Eu Amo Você.” Embora ditas em silêncio, estas palavras brilharão
em meus olhos, desenrugarão minha fronte, trarão um sorriso a meus
lábios e ecoarão em minha voz; e o coração dele se abrirá. E quem dirá
não às minhas mercadorias quando seu coração sente meu amor?
Saudarei este dia com amor no coração.

E acima de tudo amarei a mim mesmo, pois, quando o fizer,
zelosamente inspecionarei todas as coisas que entraram em meu corpo,
minha mente, minha alma e meu coração. Jamais abusarei das
solicitações da carne, mas, sobretudo, cuidarei de meu corpo com asseio
e moderação. Jamais permitirei que minha mente seja atraída para o
mal e o desespero, mas sobretudo a elevarei, com o conhecimento e a
sabedoria das gerações. Jamais permitirei que minha alma se torne complacente
e satisfeita, mas haverei de alimentá-la com meditação e oração.
Jamais permitirei que meu coração se amesquinhe e padeça, mas
compartilhá-lo-ei e ele crescerá e aquecerá a Terra.

Saudarei este dia com amor no coração.

De hoje em diante amarei a humanidade. Deste momento em
diante todo o ódio desaparece de minhas veias, pois não tenho tempo
para odiar, apenas para amar. Deste momento em diante dou o primeiro
passo necessário para me tornar um homem entre homens. Com amor,
aumentarei minhas vendas cem vezes mais e me tornarei um grande
vendedor. Se nenhuma outra qualidade possuo, posso ter êxito apenas
com o amor. Sem ele eu fracassarei, embora possua todo o
conhecimento e as técnicas do mundo.

Saudarei este dia com amor e terei êxito.

Pensamento Positivo

Pense sempre em vencer
Procure se ajudar
Levante-se desta cadeira
Com a fé verdadeira
E diga : -“Eu vou melhorar”

Tente pensar só no bem
Ligando-se com o alto astral
Pensamento positivo
Traz o curativo
Para qualquer mal

Esqueça qualquer tristeza
E diga: -“Eu hei de vencer”
E para sua própria surpresa
Em breve irá se refazer

Faça uma prece sentida
Do fundo do seu coração
Ao pai que nos deu a vida
E ao cristo que é nosso irmão

E uma imensa torcida
Sublime e feliz como o quê
Lhe trará alegria incontida

Pois todo o universo
Se unirá a você
.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

*Para Pensar*

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas. Perdoe-as assim mesmo! Se você é gentil, podem acusá-lo de egoísta, interesseiro. Seja gentil assim mesmo! Se você é um vencedor terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros. Vença assim mesmo! Se você é bondoso e franco poderão enganá-lo. Seja bondoso e franco assim mesmo! O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para a outra. Construa assim mesmo! Se você tem paz e é feliz, poderão sentir inveja. Seja feliz assim mesmo! O bem que você faz hoje, poderão esquecê-lo amanhã. Faça o bem assim mesmo! Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo! Veja você que, no final das contas é entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros!

Madre Teresa de Calcutá

Deus Interior


(Mestre Masaharu Taniguchi).
Feliz é quem se apóia em seu Deus interior. Não teme antecipadamente nem se aflige com o que poderá ocorrer no futuro.
Na hora de apuros, tem consciência da potencialidade existente em nosso interior. Existem muitos casos de mães que pareciam não resistir à perda de um filho, de tão delicadas que eram, e que, no entanto, continuam resistindo e vivendo com bravura após a morte do marido e de toda sua enorme família, ter perdido a casa e todo o dinheiro que possuíam. Quando absolutamente necessário, desperta e emerge uma força escondida em nosso interior. É a força de Deus que se aloja dentro de nós.
Feliz é quem se apóia em seu Deus interior.
Há o caso de uma jovem extremamente medrosa, que ficava toda arrepiada só de pensar na morte, mas que, em seu derradeiro momento, encarou-a com serenidade, sem temor nem queixas. Ao depararmos com o momento decisivo, manifesta-se uma extraordinária coragem que se achava escondida em nosso interior.
O leitor nunca viu uma delicada e frágil senhora que, apesar de ter consciência de que não poderá mais voltar a levantar-se, vai para a mesa de cirurgia com calma e serenidade? No momento crucial, jorra do nosso interior uma força misteriosa, e essa força é que é Deus que Se aloja em nosso interior.
É feliz quem se apóia em seu Deus interior.
Toda pessoa possuidora de algum mérito tem consciência de que em seu interior existe uma força que não pára de incitá-la ao progresso infinito. Quer a pessoa queira, quer não, seu Deus interior impele o seu eu exterior.

Seicho-No-Ie

*Autodomonio*

Muitos dizem:
- Não se pode confiar em ninguém. E já que ninguém é de confiança, eu também vou aprontar das minhas! Esse mundo é uma selva, e cada qual se defende como pode.
Então, você é igual? Você é do mesmo jeito que acha ruím nos outros?
Se a vida é uma selva pra você, é porque você é um selvagem, nos instintos e nos impulsos. A única reação que você conhece é avançar com os dentes e as garras contra tudo que pareça ameaça. Pensa que é um grande homem, mas repete o comportamento dos animais.
Vocês podem achar meio duro isso, mas eu tenho que dizer, porque senão vocês vocês não vão ver, vão ficar na cegueira.
Você está esperando todo mundo ficar anjinho pra você ser bom? Então nunca vai ter bondade neste mundo. Ora, ninguém quer ser o primeiro!... E não estaria aí a verdadeira grandeza do homem, a capacidade de suplantar a animalidade? Vocês nunca ouviram dizer que a violência, a força bruta, é o recurso dos ignorantes? O que é que vocês querem provar? Que não aprenderam nada?
Ser grande é ser superior. Ser superior é pautar seus comportamentos por diretrizes internas, e não como resposta ao que vem de fora.
- Se mexer comigo, viro um bicho! - dizem.
Então, você não tem controle de sí mesmo? Está dependendo do que os outros são pra ser o que você é? E cadê a sua individualidade? Cadê o grande homem?
Qualquer contratempo já se revolta, já arranca os cabelos, já sai gritando? Como é que um ser humano pode dizer que domina os outros e não consegue dominar nem a sí mesmo?
É que o seu domínio é falso. Ninguém domina ninguém, a gente só consegue botar um pouco de medo durante um certo tempo, mas ninguém é bobo de aceitar uma situação destas indefinidamente.
.Veja o que acontece com o totalitarismo, no mundo: a sua base vai se dissolvendo, e ele desmorona. Aí, você vai ver, quando a vida começar a lhe mostrar a verdade do que você está plantando...
Aí você vai chorar, como acha que nenhum homem deveria chorar.
E você vai ter que ser muito homem pra enfrentar o que vem depois, quando todo o seu egoísmo, a sua insanidade, a sua falta de escrúpulos se voltar pra você, porque é o que sempre acontece, a vida nos dando de volta tudo que damos pra ela.                                                                                                             Calunga Rita Foelker

*Se é bom, é meu*

Tudo é muito simples na vida. É o que é. Vocês ficam querendo mudar as
coisas, mas não tem nada que mudar e, sim, que deixar a vida correr. Há
algum tempo, aprendi uma coisa muito importante. Digo assim:

- É bom, é meu. Não é bom, não é meu.
- Ah, estou sentindo uma tristeza.
- Não é bom? Então, não é meu. Deve ser de alguém, de alguma entidade, pois
eu não gosto de tristeza. Eu sou alegre.

- Ah, tenho carência afetiva.
- Eu não tenho carência de nada. Deve ser de alguém. Não é meu. Sai daqui
demônio. Não quero isso.

- Ah, tenho pensamento ruim.
- Eu não estou pensando nada ruim. Deve ser de alguém e as minhas antenas
captaram. Já sei que é dos outros.
- Assim, vou aprendendo a separar as coisas.

Cada um tem o direito de ver a vida como quer. Se a pessoa gosta de se
queixar, de falar mal dos outros, de achar tudo ruim na vida, de meter o pau
na sociedade, ela tem o que ela quer. Eu não entro nisso. Para mim, está
tudo bom. Morreu? Morreu, enterrou. Foi embora? Ah, foi embora. Caiu? Quem
cai levanta e vai andando. É tudo muito simples. Eu não vou amolar a minha
vida com essas bobagens.

Vocês ficam atrás da vida dos parentes. O que tem de gente pamonha! Todos
perturbados, complicados e doentes por causa dos outros. Vocês se infernizam
por causa dos outros. Mas é tão bom ser simples. Ah, deixa falar. Eu faço as
coisas do meu jeito. Eu quero muito aproveitar a minha vida. Está tudo bom,
porque, se é ruim, não é meu. Ruim é dos outros. Bom é meu.

- Você acha, Calunga, que agora vou ser uma pessoa irresponsável, que vai
deixar todos os problemas de lado?

Uai, não dá para resolver mesmo! Por que você fica se amolando com isso?
Caiu, levanta. Aí, já resolveu. Se não dá para resolver é porque não é meu.
Você já tentou mudar? Se fosse seu, você já teria mudado. O que é da gente,
muda fácil, se quiser mesmo. Faça o teste. Jogue fora. Se melhorou, é porque
não era seu. Não fique pelejando com as coisas.

Aproveite a vida. Tem tanta coisa para fazer: construir, viajar, passear.
Quanta coisa boa! Uma boa prosa. Quantos livros para aprender de tudo. Que
vida rica! Não vejo a hora de reencarnar de novo. Quando chegar a minha hora
eu vou correndo para tudo o que eu tenho direito. Se você tiver algum
problema, então negue:

- Eu não tenho problema. Isso deve ser de alguém.
- Calunga, estou preocupado com o desemprego.
A falta de emprego é devido a crença na falta. Se você achar que não tem
problema nenhum, ele desaparece, porque o problema é criado pela nossa mente
Então diga:

- Eu não estou muito bem aqui. As coisas estão indo.
- Mas eu não estou seguro.
Se foi Deus quem enfiou você nessa encrenca, então é Ele que vai resolver.
Por que você não senta na almofada e relaxa? Diga

- Eu estou bem. Não vou me aborrecer. Vou aproveitar o que eu tenho. Não vou
me abalar, porque o abalo perturba as energias criadoras que estão
realizando o meu futuro.

A insegurança estabelece uma fragilidade no poder de reação divina em nossas
vidas. A vida flui segundo a nossa confiança, e não conforme a nossa
desconfiança. As energias divinas realizadoras que promovem a nossa vida,
nosso conforto, as oportunidades de crescimento, de aprendizagem, de
desenvolvimento dos potenciais precisam, para funcionar, que nós em nosso
arbítrio, venhamos a optar pela nossa segurança. Portanto, fique seguro.

- Mas como eu posso estar seguro com esses problemas na minha casa? É isso
que falta, é aquilo… Estou preocupado com a minha irmã e vou falar com o
Calunga.

- Está vendo como você procura problema? Ela não tem boca? Então, não
precisa da sua boca para falar. Quem tem que querer ficar boa é a própria
pessoa. O que você tem com isso? É preciso ser esperto, astuto com as
pessoas que querem usar e manipular a gente para fazer de gato e sapato.
Separou? Que se vire. Ou, então, não separe.

Se você visse como tudo é tão fácil! Nada neste mundo é difícil. Eu sei que
isso é um escândalo. Mas é a pura verdade. É você que está aí hipnotizado e
não percebe. Vêm as correntes contrárias, negue:

- Isso não é comigo, não.
Vem um pensamento negativo diga:

- Se é ruim, não é meu.
Só o bom é meu. Só tem valor o que é bom. Só tem importância o que é bom.
Tudo o que é bom é meu. Está escolhido. Eu sou bom, sou perfeito. Só tem
coisa bonita na vida. O que é feio, eu nem olho.

Eu sou assim, não vou atrasar a minha evolução, deixar de aproveitar a minha
vida por causa dos outros. Quem quiser pegar a rabeira, que pegue. Quem
quiser ficar para trás, que fique. O mundo está muito carente de gente
despachada, de gente positiva, que não fica chorando e se lamentando com
piedade disso, piedade daquilo, mas de gente que está fazendo acontecer, que
está criando trabalho para os outros, gente que vai tocando para a frente,
porque enquanto está mantendo a firmeza, está mantendo as oportunidades                                              Gente assim cresce e abre a porta para muitas outras. Agora, vocês que param
no meio do caminho, na lamentação, e vêem problema em tudo, são uns pesos.
Com o pretexto de ajudar, deixam de produzir em benefício da coletividade.
Então, é melhor mesmo a pessoa despachada. Essa cresce, é próspera e vai em
frente, porque não vê problema nenhum.



Calunga livro “Um dedinho de Prosa”

sábado, 22 de janeiro de 2011

"Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã."
Psicografia de Francisco C. Xavier.
Livro:- Indicações Do Caminho.

*UM RETORNO AO AMOR*

"Quando falamos, a chave da comunicação não é o que dizemos, mas, pelo contrário, a atitude que está por trás do que dizemos. Já que existe apenas uma mente, todos nós nos comunicamos telepaticamente o tempo todo. A cada instante, optamos por nos unir ou nos separar e a pessoa com quem falamos sente o que decidimos, independentemente das palavras. A escolha de se unir é a chave da comunicação, porque é a chave da comunhão" Um retorno ao Amor - Marianne Williamson

domingo, 16 de janeiro de 2011

**O CAMPEÃO**

> Ele tinha o corpo de um peso-pena. Mas o que aquele garoto
> de quinze anos não tinha em força e velocidade, tinha em
> atitude. Jason nunca faltava a um treino, embora raramente
> tivesse a oportunidade de jogar, e mesmo assim, só nos
> minutos finais do jogo, quando nosso time estava pelo menos
> dois pontos na frente do adversário. Mas o número 37 nunca
> reclamava e sempre dava o melhor de si – mesmo que isso
> fosse bem pouco. Eu era o treinador do time.
> Certo dia, ele não apareceu no treino. Quando faltou no
> segundo dia, telefonei para a casa dele para saber o que
> estava acontecendo. Um parente que atendeu ao telefone disse
> que o pai de Jason havia morrido e que a família estava
> organizando o enterro.
> Duas semanas mais tarde, meu fiel número 37 compareceu
> novamente, pronto para treinar. Só faltavam três dias para
> o próximo jogo. Era a partida decisiva da temporada, contra
> nosso rival mais forte.
> Quando chegou o grande dia, meus melhores jogadores estavam
> preparados para entrar em campo. Todos os rostos familiares
> se encontravam ali, menos um – Jason. De repente ele
> apareceu do meu lado e, com uma expressão e uma atitude
> completamente diferentes, afirmou:
> - Hoje eu vou começar a partida jogando. Já estou pronto
> – Não deu espaço para recusas ou argumentações. Quando
> o jogo começou, ele estava na sua posição em campo. O
> jogador titular, no lugar de quem ele entrara, estava
> sentado, atônito, no banco de reservas.
> Naquele dia, Jason jogou como um craque. Sob todos os
> aspectos, ele estava igual, ou melhor, que o melhor jogador
> do time. Corria rápido, encontrava todas as brechas para
> lançar e para receber, saltava em pé depois de cada
> colisão, como se nunca tivesse levado um golpe. Na metade
> do jogo já tinha feito três pontos. Num desfecho triunfal,
> como se quisesse remover qualquer dúvida da mente de todos
> nós, fez nosso último ponto, nos segundos finais da
> partida.
> Enquanto corria para fora do campo com o resto do time,
> Jason recebeu uma saraivada de tapinhas nas costas e
> abraços dos demais jogadores, embalados pelos gritos e
> aplausos ensurdecedores da multidão. Mas, apesar de toda a
> adulação, Jason conseguia manter sua atitude humilde,
> discreta.
> Surpreso com a súbita transformação, cheguei perto dele
> e perguntei: “Jason, você esteve extraordinário hoje.
> Quando fez o segundo ponto, tive que esfregar os olhos e me
> beliscar. Mas, no final do jogo, minha curiosidade me
> venceu. O que aconteceu com você?”
>
>
> Hesitante de início, Jason explicou: “Bom, treinador
> Williams, o senhor sabe que meu pai morreu faz poucos dias.
> Quando o meu pai estava vivo, ele era cego e não podia me
> ver jogar. Mas, agora que morreu ele podia me ver e esta,
> portanto, foi a primeira vez que ele pôde me ver jogar. E
> eu queria que ele ficasse orgulhoso”.
>
> Nailah Malik
>
>

Obs. Cada um de nós tem seus motivos para fazer as coisas.
 Mas, alguns apenas têm justificativas para não fazer.
 Você é dos que procuram motivos para fazer ou dos que
buscam justificativas para não fazer?



(CASA DE LUCAS ABRIL DE 2007)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos".
Antoine de Saint-Exupéry

Pergaminho número IX Og Mandino

Meus sonhos são insignificantes, meus planos são poeira,
> meus objetivos são impossíveis. Todos nada valem, a não
> ser se forem seguidos por ação.
>
> Agirei agora.
> Jamais existiu mapa, por mais cuidadosamente executado em
> detalhes e escala, que elevasse seu possuidor um só
> centímetro do chão. Jamais houve uma lei, por mais
> absolutamente justa e honesta que fosse, que impedisse um
> crime. Jamais houve um pergaminho, mesmo como este que agora
> tenho nas mãos, que ganhasse um só tostão ou produzisse
> uma única palavra de aclamação. Somente a ação
> transforma o mapa, o papel, este pergaminho, meus sonhos,
> meus planos, meus objetivos, em força viva. A ação é o
> alimento, é a bebida vital, que nutrirá o meu êxito.
>
> Agirei agora.
> Minha procrastinação, que me atrasa, nasceu do medo, e
> agora reconheço  este segredo tirado das profundezas de
> todos os corações corajosos. Agora sei que para vencer o
> medo devo sempre agir sem hesitação e as hesitações do
> meu coração desaparecerão. Agora sei que a ação reduz o
> leão do terror à formiga da insignificância.
>
> Agirei agora.
> De hoje em diante, relembrarei a lição do vaga-lume, que
> somente acende sua luz quando voa, apenas quando está em
> ação. Tornar-me-ei um vaga-lume e, mesmo durante do dia,
> meu fulgor será visto, apesar do sol. Que os outros sejam
> como borboletas que alisam suas asas, mas dependem da
> caridade de uma flor para viver. Serei como o vaga-lume e
> minha luz iluminará o mundo.
>
> Agirei agora.
> Não evitarei as tarefas de hoje e não as deixarei para
> amanhã, pois sei que o amanhã jamais chega. Deixe-me agir
> agora, mesmo que minhas ações possam não trazer
> felicidade ou êxito, pois é melhor agir e fracassar do que
> não agir e frustrar-me. A felicidade, em verdade, pode não
> ser o fruto colhido pela minha ação, mas sem ação todo
> fruto apodrecerá no pé.
>
> Agirei agora.
> Agirei agora. Agirei agora. Agirei agora. De hoje em
> diante, repetirei estas palavras sempre e sempre, cada hora,
> cada dia, até que elas se tornem um hábito como minha
> respiração e as ações que se seguirem tornem-se tão
> instintivas como o piscar de meus olhos. Com estas palavras
> posso condicionar minha mente a executar tudo que seja
> necessário ao meu êxito. Com estas palavras posso
> condicioná-la e enfrentar todos os desafios que o fracasso
> evita.
>
> Agirei agora.
> Repetirei estas palavras sempre e sempre. Ao acordar, eu as
> pronunciarei e pularei da cama, enquanto o fracasso dorme um
> pouco mais.
>
> Agirei agora.
> Ao entrar na feira, eu as repetirei e imediatamente
> confrontarei a primeira possibilidade, enquanto o fracasso
> pondera, ainda, sobre a possibilidade de ocorrer um malogro.
>
> Agirei agora.
> Ao me defrontar com uma portar fechada, eu as pronunciarei
> e baterei, enquanto o fracasso espera lá fora, com medo e
> em agitação. Ao me defrontar com a tentação de fazer
> algo que sei não ser certo, eu as pronunciarei e agirei
> imediatamente para afastar-me da maldade.
>
> Agirei agora.
> Ao ser tentado a desistir e recomeçar amanhã, eu as
> pronunciarei e, imediatamente agirei para consumar outra
> venda ainda hoje.
>
> Agirei agora.
> Apenas a ação determina meu valor na feira e, para
> multiplicar meu valor, multiplicarei minhas ações. Andarei
> por onde o fracasso teme andar. Trabalharei enquanto o
> fracasso procura descanso. Conversarei enquanto o fracasso
> permanece calado. Visitarei dez que podem comprar minhas
> mercadorias, enquanto o fracasso faz grandiosos planos para
> visitar apenas um. Direi que está tudo consumado, antes que
> o fracasso possa dizer que é tarde de mais.
>
> Agirei agora.
> Pois o agora é tudo que tenho. O amanhã é o dia
> reservado para o trabalho de preguiçoso. E eu não sou
> preguiçoso. O amanhã é o dia em que o mau se tornará
> bom. E eu não sou mau. O amanhã é o dia em que o fraco se
> tornará forte. E eu não sou fraco. O amanhã é o dia em
> que o fracasso terá êxito. E eu não sou um fracasso.
>
> Agirei agora.
> Quando o leão está faminto, ele come. Quando a águia tem
> sede, ela bebe. Se não agem, ambos correrão perigo, e eles
> sabem disso. Sinto fome de êxito. Sinto sede de felicidade
> e paz de espírito. Agirei para não correr o perigo de uma
> vida de fracassos, de misérias e de noites mal-dormidas. Eu
> ordenarei e obedecerei às minhas próprias ordens.
>
> Agirei agora.
> O êxito não esperará. Se eu retardo, ele se compromete
> com outro e eu o perco para sempre.
> Esta é a hora. Este é o lugar. Eu sou a pessoa certa. Eu
> sou o escolhido.
> Eu agirei agora.

> Og Mandino, “O maior vendedor do mundo”, Editora Record

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ILUMINAÇÃO



A iluminação é apenas um reconhecimento
 e não uma mudança, em absoluto

Provas Cientificas da Reencarnação

O jornalista Tom Shroder, autor do livro Almas Antigas, acompanhou as pesquisas do dr. Ian Stevenson sobre reencarnação. Ele falou conosco a respeito de seu trabalho, sobre a resistência da ciência em investigar o assunto e como sua vida se transformou após esse contato com o tema.


- Gilberto Schoereder -
No Brasil, as pesquisas científicas sobre reencarnação têm sido realizadas principalmente pelo dr. Hernani Guimarães Andrade e pelo dr. João Alberto Fiorini, cujas investigações vêm sendo publicadas pela Espiritismo & Ciência. Nos EUA, a linha de frente dessas pesquisas está a cargo do dr. Ian Stevenson, médico psiquiatra que há décadas vem coletando relatos de possíveis casos de reencarnação em todo o mundo.


Quem quiser conhecer melhor o trabalho do cientista norte-americano, vai encontrar informações muito interessantes no livro Almas Antigas (Ed. Sextante). É mais uma boa oportunidade para se discutir a participação da ciência e as investigações com metodologia científica sobre a reencarnação.


O livro foi escrito pelo jornalista Tom Shroder - editor do conceituado jornal norte-americano The Washington Post - e apresenta as pesquisas de Stevenson, a quem o jornalista acompanhou em diversas viagens pelo mundo. Entre outras coisas, o que o livro mostra é que o pensamento científico só tem a ganhar se conseguir se abrir para novas possibilidades. Além disso, existem cientistas de peso realmente preocupados com questões que, até pouco tempo atrás, eram consideradas como pertencentes apenas ao campo do espiritualismo. O próprio dr. Stevenson, ainda que pouco fale publicamente sobre o tema, deixou bem claro que não se importa com o que os colegas cientistas possam pensar a respeito de seu trabalho, uma vez que está plenamente consciente de que vem agindo com o maior rigor científico possível.


Também é preciso que se diga que, nos últimos tempos, vários cientistas têm demonstrado um interesse verdadeiro em aproximar a ciência de conceitos espiritualistas milenares - mesmo que isso tenha ocorrido mais no aspecto teórico e conceitual. O resultado dessa aproximação tem sido, em muitos casos, a descoberta de noções que já existem há centenas ou milhares de anos, e que só recentemente a ciência tem conseguido conceber e desenvolver.


O caso do dr. Stevenson talvez seja apenas mais claro, mais nítido, uma vez que ele foi a campo recolher testemunhos, e suas pesquisas parecem ter ido mais longe do que a maioria dos cientistas. Recusando-se a se apoiar apenas em teorias, ele passou trinta e sete anos viajando pelo planeta, coletando testemunhos de crianças que alegam ter lembranças nítidas de outras vidas. Não é um procedimento inédito, mas a diferença é que nenhum dos casos estudados estava sob influência de hipnose, da mesma forma como as informações fornecidas podiam ser facilmente verificadas, uma vez que se referiam a existências passadas, porém recentes, e não distantes no tempo, como a Idade Média ou o antigo Egito.


Sem Dogmatismo


Segundo Shroder, um dos aspectos marcantes em Stevenson e que chamou sua atenção é sua postura absolutamente pé-no-chão, verificando minuciosamente as informações obtidas nas entrevistas. E também, quando passou a pesquisar a obra do cientista, o jornalista percebeu que outros cientistas em várias partes do mundo o tinham em alta consideração, apesar de seu nome ser muito pouco conhecido fora do meio acadêmico.


Stevenson jamais deixou de considerar as possibilidades contrárias, aquelas que poderiam deitar por terra qualquer realidade do fenômeno da reencarnação: como, por exemplo, se os pais das crianças interrogadas pudessem, mesmo inconscientemente, estar passando informações a elas. Quando Shroder perguntou a Stevenson sobre essa possibilidade, ele simplesmente respondeu: "Essa idéia nunca deixa de assombrar meus pensamentos". Em outras palavras, não se trata, em hipótese alguma, de uma pesquisa viciada, com uma só direção, mas que está sempre levando em consideração todas as variáveis possíveis.


O pesquisador também vê, com uma clareza raramente encontrada, os problemas pelos quais a ciência passa atualmente. Já em 1989, em palestra proferida na Southeastern Louisiana University, ele dizia: "Para mim, tudo em que os cientistas acreditam agora está aberto a mudanças, e eu fico consternado ao perceber que muitos aceitam o conhecimento atual como algo imutável". E mais: "Se os hereges pudessem ser queimados vivos nos dias de hoje, os cientistas - sucessores dos teólogos, que queimavam qualquer um que negasse a existências das almas no século XVI - hoje queimariam aqueles que afirmam que elas existem". Uma postura confirmando a suspeita de muitos de que a ciência, em vários aspectos, tornou-se tão dogmática quanto as religiões dos séculos passados, tornando-se uma espécie de religião moderna.


Formado em medicina no Canadá pela Universidade McGill em 1943, Stevenson se especializou em psiquiatria e, em 1957, tornou-se chefe do departamento de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, onde começou a estudar crianças que se lembravam de existências passadas e se dedicou totalmente à pesquisa de fenômenos paranormais. Quando Tom Shroder começou a investigar as publicações científicas à procura de referências sobre o trabalho do dr. Ian Stevenson encontrou, ao lado de cientistas que não aceitavam as provas de Stevenson sobre reencarnação, uma série de pesquisadores que o consideravam um precursor, um homem que iniciou investigações científicas em temas que, até então, eram considerados tabus.


Um deles chegou a compará-lo a Galileu, o que talvez não seja tão exagerado, uma vez que hoje em dia também é preciso coragem para enfrentar o dogmatismo da comunidade científica.


Outra Postura


Talvez alguma coisa esteja realmente mudando na ciência. A quantidade de estudiosos investigando casos ligados à paranormalidade vem aumentando, e a postura de importantes teóricos tem reforçado esses posicionamentos. É verdade que esse não é um movimento tão recente, tendo começado com o pensamento de Fritjof Capra e, mais recentemente, ganhando o apoio de cientistas importantes como Ilya-Prigogine, que estabelece paralelos consistentes entre a antiga filosofia hindu e as modernas teorias da física quântica - capazes de serem aplicadas com sucesso na explicação de assuntos cabeludos, como a reencarnação, fenômenos parasicológicos, a existência de universos paralelos e dimensões alternativas de realidade.


Mas não há dúvida de que, para a ciência, em seus aspectos mais ortodoxos, o que conta é a experimentação, a existência de provas conclusivas, a possibilidade de repetir experiências em ambientes, situações e momentos diversos. Stevenson, como qualquer cientista moderno que conhece o terreno em que está pisando, sabe que existem temas de pesquisa que simplesmente não se encaixam nessas exigências. Ele viajou para a Índia, para o Oriente Médio e muitos outros locais coletando informações, entrevistando as crianças e anotando os dados por elas fornecidos, para só depois partir numa verdadeira investigação policial e reconstituir a vida passada à qual elas se referiam. Isso não pode ser repetido num laboratório.


Assim como se referiu à afirmação de que a alma existe como algo capaz de levar uma pessoa à fogueira - senão literal, pelo menos metaforicamente -, ele também citou uma experiência controlada para verificar a possibilidade da existência dessa parte imaterial do ser humano. Um homem à beira da morte foi colocado numa cama em cima de uma balança. No momento em que morreu, verificou-se que o peso registrado na balança não foi alterado. Assim, se a alma existe e sai do corpo no momento da morte física, certamente ela não tem peso. É uma tentativa até mesmo ingênua, uma vez que estamos falando de valores completamente diferentes, que vão requerer dos cientistas posturas e modos de pensamento muito distantes daqueles aos quais estão eles acostumados.


Na entrevista a seguir, Tom Shroder fala mais sobre seu trabalho com o dr. lan Stevenson.


O fato de você deixar de ser um cético e passar a acreditar na veracidade da reencarnação alterou a forma como você encara a vida?


Primeiramente, quero dizer que meu entendimento básico sobre o assunto não mudou. Eu me aprofundei no trabalho de lan Stevenson com um desejo de examinar seus métodos - para ver as evidências em primeira mão e avaliar sua metodologia e conclusões. Nunca me impressionei com crenças em fenômenos paranormais baseado apenas no desejo de acreditar em algo fantástico ou na sensação de que "tem de existir algo mais".


Isso posto, antes de minhas experiências com o dr. Stevenson, eu não tinha encontrado nenhuma "evidência" sobre a possibilidade da reencarnação que resistisse a tanto escrutínio. Eu estava, sim, muito aberto à possibilidade de que, vistos de perto, os casos de Stevenson poderiam não ser convincentes. Ao estudar esses casos, percebi que uma série de perguntas clamava por respostas:


1 - As crianças realmente haviam feito declarações espontâneas sobre terem tido uma identidade prévia, com informações específicas sobre essa identidade?;


2 - As coisas ditas pelas crianças realmente descreviam a vida de uma determinada pessoa falecida que pudesse ser identificada?;


3 - Existia alguma possibilidade da criança ter obtido aquela informação de uma maneira normal?;


4 - Poderia haver algum motivo, consciente ou não, para que a testemunha estivesse mentindo ou fabricando seus relatos?;


5 - O dr. Stevenson estava conduzindo suas pesquisas de maneira objetiva e razoável?;


6 - As evidências eram fortes o bastante para suscitar alguma outra possibilidade alternativa?


Eu não previ como seria afetado emocionalmente se, depois de considerar os trabalhos de Stevenson cuidadosamente, eu fosse obrigado a concluir que não havia uma explicação normal para tudo que as crianças estavam dizendo e fazendo. Por "explicação normal" eu quero dizer qualquer uma que exclua forças ou processos atualmente desconhecidos da ciência. Quando cheguei a essa conclusão, achei muito difícil aceitar. E ainda acho. O maior impacto das constatações em minha vida foi poder vislumbrar em que grau os seres humanos se enganam acreditando entender seu lugar no universo. Os rápidos avanços da ciência e tecnologia criam a impressão de que estamos nos aproximando de todos os mistérios do mundo. Minha experiência com Stevenson me fez confrontar o fato de que os mistérios do mundo são muito maiores do que aquilo que conhecemos. Se ninguém entende as bases da consciência, de onde ela vem ou mesmo qual é sua natureza (e NINGUÉM entende isso), por que devemos nos surpreender quando certas anomalias surgem em volta dela?


Como foi feito o acompanhamento dos trabalhos do dr. Stevenson?


Stevenson estudou esses casos como um detetive policial. Ele seguiu relatos iniciais até à fonte, entrevistou testemunhas em primeira mão, examinou e, em alguns casos, cruzou informações identificando testemunhas que pudessem corroborar ou discordar de um testemunho-chave. Ele confrontou testemunhos verbais com registros escritos sempre que possível, considerou razões prováveis para uma mentira, ou auto-ilusão, buscou caminhos normais através dos quais a criança poderia ter obtido conhecimento sobre a identidade de uma possível vida passada, buscou conexões ocultas entre a criança e sua família com a família da pessoa falecida. Não apenas isso: um colega de Stevenson aplicou testes psicológicos nas crianças que fizeram relatos sobre vidas passadas e, depois, comparou-os ao teste de crianças comuns. Notavelmente, não surgiu qualquer grau de patologia psicológica naquelas que falavam sobre existências anteriores. Elas se mostraram saudáveis, um pouco mais inteligentes e menos sugestionáveis do que a média. Seus professores as consideraram bem ajustadas, mas os pais não muito. É possível entender que os pais de uma criança que afirme não pertencer àquela determinada família tenham dificuldades para lidar com ela.


Você disse que chegou até as pesquisas do dr. lan Stevenson por meio de uma matéria sobre o dr. Brian Weiss. Em que, exatamente, diferem as pesquisas e resultados obtidos por um e por outro?


Os livros de Weiss falam sobre lembranças de supostas vidas passadas de adultos sob efeito da hipnose. Tais casos não possuem os fatos que tornaram os casos de Stevenson - lembranças espontâneas de crianças pequenas - mais convincentes. Por um lado, os casos de hipnose freqüentemente lidam com vidas em um passado distante, tornando quase impossível confrontá-los com a vida de qualquer pessoa historicamente verificável. Os detalhes na "memória" dos pacientes sob hipnose tendem a ser genéricos, do tipo que qualquer adulto poderia obter em livros de História ou filmes, e repetir como parte do exercício hipnótico. Afinal, pacientes sob hipnose são instruídos a relaxar e deixar sua imaginação assumir o controle. Nenhum dos casos de Weiss mostrou qualquer paciente transmitindo informações que não pudessem ter sido obtidas em livros ou filmes. Assim sendo, por que acreditar que tais pessoas estejam falando sobre vidas passadas verdadeiras e não apenas usando a imaginação para se colocar num cenário imaginado? As crianças de Stevenson, por outro lado, fornecem relatos específicos sobre um passado recente. Quando você tem casos em que crianças bem jovens fazem muitas afirmações específicas sobre nomes, lugares, datas e eventos que batem com a vida de uma pessoa recém-falecida e comprovadamente estranha à família daquela criança, isso não pode ser facilmente explicado.


A que você atribui a resistência da ciência para se aprofundar em qualquer pesquisa referente à reencarnação ou à sobrevivência do espírito após a morte?


Três problemas:


1 - Esse tipo de pesquisa não permite investigação laboratorial. O tipo de fenômeno - declarações espontâneas - não pode ser repetido de maneira programada, ou visto através de um microscópio. Tais casos só podem ser investigados como se faria com um crime, ou processo legal - com entrevistas, cruzando informações de várias testemunhas com evidências documentadas. Embora isso possa ser feito com bastante cuidado, alguém sempre pode descartar o caso como "evidência fantasiosa" e, portanto, não-confiável;


2 - Há uma total falta de evidência sobre qualquer mecanismo através do qual a reencarnação se tornaria possível. Stevenson de modo nenhum afirma poder detectar, com instrumentos objetivos, qualquer tipo de "alma" que estaria trazendo lembranças e atributos pessoais de um certo corpo físico, e tampouco aponta qualquer evidência de forças através das quais uma alma, se existir, possa se transferir de um corpo para outro;


3 - Há sempre um conservadorismo na ciência, uma tendência para não encarar com seriedade qualquer evidência que desafie o atual entendimento de como o mundo funciona. Infelizmente, com freqüência, isso se traduz como falta de vontade para até mesmo considerar tal evidência.


Muitos criticaram os casos de Stevenson sem nem ao menos se darem ao trabalho de examiná-los. Se isso acontecesse, essas pessoas descobririam que crianças de todas as partes do mundo estão fazendo relatos extraordinários. Deveria ser natural alguém desejar saber o que está fazendo com que elas digam tais coisas. Ninguém está afirmando que Stevenson descobriu a melhor maneira possível para examinar tais casos. Talvez exista um modo melhor. Eu sei que nada gratificaria mais o doutor do que alguém lhe dizer qual é.


Na Índia


Trinta e sete anos após iniciar suas pesquisas na índia, o dr. Stevenson voltou ao país em companhia de Tom Shroder para investigar o caso de uma menina de sete anos chamada Preeti. Quando foram à sua casa, o pai, Tek Ram, disse que assim que aprendera a falar, Preeti tinha afirmado para os irmãos: "Essa casa é sua, não é minha. Esses são os seus pais, não os meus". Depois dissera à irmã: "Você só tem um irmão, eu tenho quatro". Disse ainda que se chamava Sheila, e deu os nomes de seus "verdadeiros" pais, implorando para ser levada para casa, na cidade de Loa-Majra, onde Tek Ram e a esposa nunca tinham estado. Eles disseram para ela parar de falar bobagens e ignoraram o caso.


Mas, aos quatro anos, Preeti pediu ao vizinho, um leiteiro, que a levasse para a vila. O leiteiro repetiu a história da menina para uma mulher que havia nascido em Loa-Majra e perguntou se ela conhecia alguém com os nomes que a menina disse que seus pais tinham, e se eles tinham perdido uma garota chamada Sheila. A mulher respondeu que conhecia, e que a filha deles, Sheila, tinha sido morta, atropelada por um automóvel.


A história chegou até a vila e o pai da menina morta foi visitar Preeti. Segundo Tek Ram, ela reconheceu o homem e, mais tarde, quando foi até Loa-Majra, reconheceu outras pessoas.


Quando lhe perguntaram como tinha morrido, Preeti disse: "Caí do alto e morri". Quando lhe perguntaram como tinha ido parar naquele lugar, ela respondeu: "Estava sentada à beira do rio. Estava chorando. Não conseguia achar uma mamãe, então, vim para você". O que não batia com a fala de Preeti era o fato dela dizer que havia caído do alto e morrido, quando se sabia que Sheila tinha sido atropelada. Dias depois, Stevenson e Shroder puderam passar por Loa-Majra e o jornalista ficou sabendo que um relatório sobre a morte de Sheila dizia que ela tinha sido jogada a mais de três metros de altura. Outro detalhe que chamou a atenção é que, no acidente, Sheila tinha se machucado na coxa, e Preeti apresentava uma marca de nascença no mesmo local.


Como cientista responsável que é, o dr. Stevenson reconhece a possibilidade do caso ser explicado por outras teorias que não a reencarnação, mas salienta que, muitas vezes, as únicas evidências possíveis de serem coletadas são aquelas baseadas na memória das pessoas.


 fonte:IIPP Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas

Pessoas e Potes de Geléia

Transformamos as pessoas em potes de geléia.


Sim, toda vez que julgamos precipitadamente, que criamos rótulos, estamos comparando as pessoas a objetos.


Objetos podem, muitas vezes, ser facilmente explicados, descritos, compreendidos. Basta um desenho, um esquema, ou algumas palavras e está tudo resolvido.


Ficaram famosos os jogos de mímica, nos quais os oponentes precisam adivinhar uma palavra, uma frase, através da compreensão dos gestos do outro.


O problema está quando desejamos usar esta nossa habilidade de descrever rapidamente alguma coisa, no convívio com as pessoas.


Pessoas são Espíritos, almas complexas, de realidades múltiplas e possibilidades infinitas.


Avaliá-las com superficialidade é desrespeitá-las em sua essência divina.


O grande escritor russo Léon Tolstoi, afirma que um dos nossos preconceitos mais comuns e disseminados, é o de que cada pessoa tem uma característica fixa.


Segundo ele, tal preconceito faz com que existam apenas pessoas boas ou pessoas más; pessoas inteligentes ou pessoas estúpidas; pessoas frias ou pessoas quentes.


Aí começam os rótulos.


Muitas vezes, com o objetivo de simplificar, nós empobrecemos e menosprezamos as pessoas.


Até nossos hábitos de linguagem precisam ser revistos, pois muitos deles já nos acostumam ao rótulo fácil.


Você lembra de Fulano de tal? - Não, não lembro. - responde o outro.


Aquele magrinho com nariz pontudo, lembra?


Ah, sim, claro, agora lembrei!


Pois aí está o embrião do vício dos rótulos.


Pode ser uma observação sem maldade, que apenas ajude a lembrar mais facilmente das pessoas, mas, por vezes, já desenvolve em nós esta prática desagradável.


Mais um pouco e estamos no nível de observações como: Beltrano é falso mesmo. Cuidado com o que ele diz!


Obviamente que podemos identificar as dificuldades das pessoas. É algo comum da vida de relacionamento.


Mas, avaliar toda uma personalidade, todo o universo de um Espírito encarnado, e resumi-lo em uma frase, em um rótulo, é pequeno e simplista demais.


Além de ser desrespeitoso.


Aplicando um rótulo a alguém, principalmente os negativos, estamos dizendo que ninguém é capaz de mudar, de crescer.


Estamos dizendo que a pessoa é assim e pronto.


Chegamos a aplicar rótulos a nós mesmos, por vezes.


Colamos na testa um adesivo dizendo: Sou teimoso. Não pense em vencer qualquer discussão comigo.


É uma auto-rotulagem, uma expressão de acomodação perante uma imperfeição, da qual, muitas vezes chegamos a nos orgulhar.


Até mesmo os rótulos positivos são preocupantes.


Quando, por exemplo, aquele amigo que carregava em sua fronte o rótulo de bonzinho, faz conosco algo que mostra uma característica oposta a essa, vem a decepção.


Nunca esperava isso dele ou dela... - expressão típica de quem não conhece o outro em profundidade, e que preferiu ficar na superficialidade da rotulagem.


Todos ainda somos almas sendo automoldadas a todo instante.


Nem temos imperfeições fixas, eternas, que ficarão para sempre conosco, nem virtudes em grau de excelência, que não nos permitam o equívoco em situação alguma.
 emos: rótulos são para potes de geléia, e não para pessoas.


Com citação de Léon Tolstoi, extraída do livro Pensamentos para uma vida feliz, de Tolstoi, ed. Prestígio, 1999.

ESTE DIA

Este dia é o seu melhor tempo, o instante de agora.
Se você guarda inclinação para a tristeza, este é o ensejo de meditar na
alegria da vida e de aceitar-lhe a mensagem de renovação permanente.
Se a doença permanece em sua companhia, surgiu a ocasião de tratar-se com
segurança.
Se você errou, está no passo de acesso ao reajuste.
Se esse ou aquele plano de trabalho está incubado em seu pensamento, agora é
o momento de começar a realizá-lo.
Se deseja fazer alguma boa ação, apareceu o instante de promovê-la.
Se alguém aguarda as suas desculpas por faltas cometidas, terá soado a hora
em que você pode esquecer qualquer ocorrência infeliz e sorrir novamente.
Se alguma visita ou manifestação afetiva esperam por você chegou o tempo de
atendê-las.
Se precisa estudar determinada lição, encontrou você a oportunidade de fazer
isso.
Este dia é um presente de Deus, em nosso auxílio; de nós depende aquilo que venhamos a fazer com ele.

Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Respostas da Vida

*Vida*

  Estar aqui realmente as vezes pode parecer muito doloroso.Nem sempre as coisas acontecem da maneira que esperamos,as vezes tudo flui tão naturalmente que achamos que somos a pessoa mais sortuda do mundo
e as vezes não por mais que tentemos tudo nos parece mais complicado. Até que um dia percebemos que tudo depende do nosso estado mental de como encaramos a vida e os acontecimentos que nela ocorrem. e que nós mesmos atraimos.    
 Nascemos para prosperar em todos os sentidos da vida,esquecemos de tudo que nos propormos a fazer aqui e principalmente disso de prosperar de experimentar a real e continua sensação de ser feliz,não é porque estamos em um mundo denso que não podemos sentir, essa não é uma sensação exclusiva do plano sutil e esta sim ao nosso alcance ser feliz e expandir essa sensação de bem estar em qualquer lugar que estivermos .


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

**PRATICANDO A TEORIA**

   Quando cumprimentamos alguém,costumamos demonstrar o nosso reconhecimento com a saudação "olá."
esse costuma ser nosso reconhecimento de que outra pessoa (personalidade e corpo)está diante de nós.      
   Numa certa cultura africana,a saudação é feita coma palavra "Sawubona".Esse cumprimento significa literalmente "Eu o vejo".Não você primariamente como um corpo,mas você como um self.É um reconhecimento da natureza central de um ser,que é digno de respeito ,reconhecimento e amor.Imagine viver
reconhecido dessa maneira.
  
O livro do Perdão ,Robin Casarjian

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

***SEU RICO***

Vive em Pirenópolis, interior de Goiás, um homem já
bastante idoso, conhecido como seu Rico. Desde que se
conhece por gente, seu Rico pensa diferente, como costuma
dizer quem o conhece.
Sua filosofia, isto é, sua idéia, como ele diz, é bem
simples. Por exemplo, quando alguém se queixa de que tudo
está difícil, complicado, sua explicação é mais ou
menos assim: “Oi meu fio, este mundo tem muita coisa boa e
muita coisa bonita. Um jardineiro num precisa gostá de rosa
pra cuidá de rosa? Intão, pra vim pra este mundo a gente,
precisa gosta deste mundo. Se ocê veio preste mundo e num
gosta dele, intão pro que veio?”
E quando a gente concorda que este mundo tem muitas
belezas, como as flores, os pássaros, as crianças, ele
retruca: “Quar o que! Num é só isso que o mundo tem de
bonito. Quando a gente tem vontade de cantá, intão a gente
canta; quando a gente tem vontade de dançá, intão a gente
dança; quando tem argúem que tá querendo oivi uma
história e agente tá querendo contá, intão a gente
conta. I quando a comida tá boa, intão a gente come” -
diz ele rindo. “Isso é que é a belezura da vida, uai!”
– encerra;
E quando alguma moça casada vem se queixar que arruma a
casa, cuida da roupa, faz comida, tudo com muito carinho, e
parece que o marido não vê o que ela faz, não liga para
nada, sua orientação é mais ou menos assim: “Uai! Mai
se ele num liga, intão pru que ocê faiz as coisa pensando
nele? Faiz assim: dispois que ocê arruma o quarto e ele
tivé bem bonito, ocê faiz como quem vai sai, para na porta
do quarto, oia pra tráis, oia tudo bonito, bem arrumadinho,
que ocê arrumô, e tira uma fotrografia com os óio. Quando
ocê fizé uma comida bem boa, ocê arruma a mesa, bem
direitinho, fica de longe, despois tira uma fotrografia dela
com os óio, senta e come. Faiz de conta de ocê preparou um
banquete procê. Quando o marido quisé oia, ele que oie!”
E assim, cantando quando tem vontade, dançando quando tem
vontade, contando histórias quando tem vontade, fazendo as
coisas de forma a lhe darem prazer, seu Rico vai levando sua
vidinha já bastante alongada, mas com muita disposição,
saúde e bom papo, como ele mermo diz.
Fiquei até tentado a perguntar seu nome verdadeiro e
porque as pessoas o chamavam de seu Rico, mas não tive
coragem. Vocês acham que precisava?
Dorival   (CASA DE LUCAS)

Não acha que vale a pena tentar??

  Não seja tão rigoroso com você mesmo.Não tenha medo de se ver.Você não é nada do que teme ser.Aquela vozinha que sussurra em você dizendo que você é incapaz,maldoso,falso e até cruel é só 
um  desafio para ver se você reage.A hora em que você deixar de acreditar nela e procurar conhecer-se 
verdadeiramente,perceberá quantos lados positivos você tem.
  Eu posso notar isso,me aproximando de você ,sentindo as vibrações de sua alma,sei que quando você 
perceber o que já tem de melhor terá encontrado a chave de seu amadurecimento para seu equilíbrio espiritual.
 NÃO ACHA QUE VALE A PENA TENTAR?
  ( Livro:Pare de Sofrer Silveira Sampaio)